Lia [2]
Tensão sexual é algo difícil
de ignorar. A noite quente e louca com a tal menina pequena que me instigava
não foi nem de longe suficiente para aplacar o desejo, parecendo na verdade que
fez foi abrir as comportas. Ainda a vejo passando todos os dias no saguão,
braços jogados, como se absolutamente nada tivesse acontecido. Praticamente não
olha na direção da minha sala e parece fazer esforço pra evitar cruzar comigo
pelos corredores. Quando tenho sorte, ganho um olhar rápido e um sorriso
tímido, tudo à distância. Uma separação geográfica de segurança para o campo
magnético que sinto vibrar entre nós.
Só geográfica mesmo, pois
minha mente ficou povoada com cada detalhe daquele dia, que eu revisito com
calma e deleite em diversos momentos. O cheiro sutil e doce dos cabelos
cacheados, o sexo encharcado do mais delicioso líquido que já provara, a pele
arrepiada ao menor toque. Que mulher.
Decidi conhecer um bar que
tinha ouvido falar a respeito e no caminho da saída da empresa, como de costume,
olhei pela janela de vidro da sala de Lia para admirar por frações de segundos
seus dedos ágeis digitando no teclado, mas ela não estava lá. respirei irritada
e segui meu rumo.
O bar estava cheio, música boa
tocando, cerveja bem gelada. Joguei umas partidas de sinuca e parei para ir ao
banheiro. No meio da multidão, passando apertando entre os corpos, senti o
cheiro doce num golpe e a avistei logo à minha frente, na passagem para onde eu
estava indo. Toquei-lhe levemente no quadril, e pedi licença. Antes mesmo de
virar, senti o corpo dela vibrar num espasmo e ela me olhou por cima do ombro.
Engoliu em seco e chegou para o lado;passei e entrei no banheiro.
~ Lá, me dei conta de que já
estava completamente encharcada. "Mas que porra é essa?". Ao abrir a
porta da cabine para sair, Lia me empurrou de volta pra dentro, já beijando
minha boca com sede. A encostei na parede do banheiro, colando meu corpo no
dela, subindo e descendo as mãos por sua cintura, contornando os seios e colo.
Apertei a cintura e quadril, enquanto colocava mais pressão no encontro dos
corpos e ela gemeu gostoso, baixo e rouco.
Nos afastamos e nossos olhares
pegavam fogo. Pus a mão na parede , ao lado do rosto dela e com a outra
toquei-lhe os lábios. Ela abriu a boca de leve, passando a língua nos meus
dedos. Ergui seu braço e desci a mão por toda a sua extensão, alcançando a
axila e a fazendo se contorcer em espasmos e pequenos gemidos.
Voltamos a nos beijar, mais
agressivamente, línguas invadindo as bocas,
dentes mordendo lábios. Levantei sua blusa e afastei o sutiã, contemplando
aqueles seios perfeitos, com mamilos duros à espera da minha boca. Os envolvi
em um beijo e comecei a chupá-los em movimentos ritmados e lentos, alternando
entre mordidas.
Com a boca em seu seio, desci
a mão por sua cintura e barriga, desabotei sua calça e encontrei seu sexo
pulsante, quente e completamente molhado. O clitóris estava rígido, enorme. Esfreguei
os dedos em toda a extensão do paraíso que se abria pra mim, passeando nos
grandes lábios até me concentrar em seu clitóris, fazendo movimentos circulares
rápidos. Me ajoelhei e passei a fazer o mesmo movimento com a língua, bebendo
do seu líquido e sentindo as pernas dela tremerem.
Ela afastou minha boca abaixou
mais um pouco a calça e virou de costas pra mim, arqueando a bunda e me olhando
por cima do ombro. Passei a língua por toda a extensão daquele caminho e levantei, Ergui a minha blusa e sutiã, encostei meus seios em suas
costas, movimento que lhe arrancou um gemido que precisei abafar com a mão.
Apertei os quadris dela e
busquei seu sexo novamente, apoiando o braço em sua cintura e esfregando seu
clitóris. A cada segundo ela se molhava mais, se desesperava por mais de mim.
Agarrou minha nuca e fez força encostando o corpo no meu, movimento que
acompanhei, deslizando a mão para sua bunda linda. Encontrei caminho livre,
liso e fácil e a penetrei por trás, enquanto ela pressionava o próprio
clitóris.
Meti fundo e lá fiquei por alguns segundos, passando a meter
vigorosamente em estocadas firmes, enquanto apertava seu mamilo com a outra
mão. O orgasmo veio arrebatador, e ela pendeu a cabeça no meu ombro.
Cheirei-lhe os cabelos
cacheados e sorri.~
0 comentários:
Postar um comentário