Bárbara II
Eu brincava com a lata de cerveja vazia na mão, enquanto a ouvia falar sobre coisas que não tinham nenhuma referência a nós ou ao fato de estarmos sozinhas no apartamento dela.Começava a gostar daquele joguinho, daquela pseudo-distância, daquele ignorar o sexo pulsante dentro da calça.Levantei pra pegar outra cerveja e ela foi pro banheiro. De lá, me deu ordens: eu deveria ficar exatamente onde estava, sentada e bebendo. Quando ela mandasse, eu acenderia as velas que estavam na estante e apagaria as luzes, voltando para meu devido lugar para esperar. Sorri.
A espera por ela revelou-se algo absurdamente excitante. Eu a ouvia mexer-se no banheiro, ouvia a água correndo e uma série de outros ruídos que entorpeciam minha mente.Fiquei imaginando o que ela estaria fazendo,tentando adivinhar o que viria a seguir, quando ela saísse de lá. Ter a certeza de que ela estava se preparando para o sexo, se preparando para mim, me causou um tremor súbito de prazer.
Ajeitei meu corpo na cadeira, fazendo um certo barulho. Lá de dentro, ela falou de um jeito diferente do usual que me fez prender a respiração.
- Vai pra onde, mocinha?
- Lugar nenhum, só estava mudando de posição na cadeira.
- Hum, acho bom.
Esse mínimo contato verbal me alterou. Ela falava num tom baixo, firme,rouco. Libidinoso. Finalmente a ordem para acender as velas foi dada e ao me levantar, percebi que já estava molhada.Voltei para a mesa, enquanto ela saía do banheiro e a visão dela instantaneamente me secou a boca.
Cabelos molhados, camisola delicada e transparente deixando à mostra que ela estava sem calcinha, olhos marcados com lápis preto e a boca... meu Deus, a boca... Vermelha, flamejante, intensa.Dior Rouge, ela sussurrou.
Sentou na minha frente, tomou a cerveja da minha mão, fechou os olhos e bebeu.Eu estava extasiada, em transe diante da presença impetuosamente sexual dela. Me puxando pela blusa, ela beijou minha boca, umedecendo-a com a sua saliva.
- Hoje, você vai fazer comigo o que nunca fez com ninguém. Vai me tratar como nunca tratou ninguém antes.
Levantei com ela grudada nos meus lábios, me lambuzando toda de batom vermelho e fomos para o sofá. Pus a mão no ombro dela e a virei de uma vez, fazendo-a cair de joelhos no estofado. Ela me olhou por cima do ombro e por entre os fios de cabelo molhado, sorrindo por me ver alterada, respiração ofegante.Ergui a camisola, separei as pernas com vigor e passei o dedo por toda extensão do caminho quente que me foi aberto, sentindo que ela arqueou as costas com meu toque.Depois, percorri o mesmo caminho com a língua molhada, bebendo o líquido que jorrava dela.
Querendo mais, ela gemeu para que eu a penetrasse, que eu a possuísse naquela posição e a fizesse submissa da minha força. Atendi e quando ela estava quase gozando,procurei o outro orifício e meti nele também, fazendo com que a intensidade do orgasmo aumentasse de uma forma absurda. Ofegando, ela levantou e me beijou com ímpeto.Caímos novamente no sofá, numa mistura de mãos, línguas, bocas... Ela me pôs sentada e montou em mim, rebolando devagar na minha perna.Afastei a camisola e beijei os seios dela, arrancando gemidos e ganhando arranhões nas costas. Ela exigiu que eu a xingasse e o gozo veio em meio aos sons característicos da fricção, o som das respirações alteradas, dos tapas e xingamentos.
Barulho de sexo, barulho de luxúria. Música para meus ouvidos.
Nos encontramos de novo, Bárbara.
5 comentários:
Bárbara safada, vivo dizendo pra ela se controlar, mas não dá, eu não consigo.. digo, ELA não consegue ^^ Ótimo, adorei. Só me fez ter mais vontade de sexo do que eu já ando tendo [e fazendo]. Beijo!
Oops.. ^^
Mais intenso, gostei.
Sexo só presta assim...
kkkkk....
Adoro chigamentos....
Excita!
bjs
Você SABE Mai...adoro!!! =D
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